Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Era para ir ver o mar, era... mas não fui.
Eu que até sou daqui de Guimarães, (quase) fiquei a saber por uma amiga dos blogs destas festas em Guimarães. Pelos vistos são anuais, mas este ano mais elaboradas que o costume.
Resolvi eu e a minha amiga de longa data a Camila (que eu sempre referi nos blogs como Joana) mas que agora me permitiu dizer o seu verdadeiro nome e até colocar a fotografia. Bem, como estava a dizer, lá fomos as duas ver a Feira Afonsina.
Tenho que dizer que gostei imenso e pensei imenso em três pessoas aqui dos blogs que tirariam fotografias fantásticas:
Flor, Manu e Jorge...
Pelas 21 horas houve a chegada de D. Afonso Henriques, a festa do seu casamento. Amanhã ele sairá para a guerra e pedirá aos cidadãos Vimaranenses que olhem pela esposa grávida. Tudo isto personificado por jovens da nossa cidade. Vale a pena a deslocação a Guimarães.
Claro que como em todas as feiras medievais, não falta a comidinha, da boa...
Isto que aqui deixo é uma humilde amostra do que vi hoje à tarde. Sei que à noite haveria mais e amanhã continua com a TVI em directo.
Continuação de Bom fim de semana...
Nota: Obrigada Gusty, por me dizer que havia festa por aqui...
Rosinda
A "existência" do homem é algo temporário, paira entre o seu nascimento e a morte que ele não pode evitar. A sua vida está entre o passado (nas suas experiências) e o futuro, sobre o qual ele não tem controle, e onde o seu projecto será sempre incompleto diante da morte inevitável.
Se a nossa existência enquanto seres humanos é tão curta, porque será que ainda assim, a não sabemos aproveitar?
Passamos metade da nossa vida a lamentar a outra metade já passada, ao invés de aprendermos com os erros cometidos e nunca jamais, estaremos em paz. Geração atrás de geração, cometem-se os mesmos erros.
Dizem os "entendidos" que;
"Somos grandes primatas, um grupo que quase se extinguiu há 15 M.a. em competição com os macacos, mais eficientes. Somos primatas, um grupo de mamíferos que quase se extinguiu há 45 M.a. em competição com os roedores, mais eficientes. Somos tetrápodes sinapsídeos, um grupo de répteis que quase se extinguiu há 200 M.a. em competição com os dinossáurios, mais eficientes. Somos descendentes de peixes com patas, que quase se extinguiram há 360 M.a., em competição com peixes de barbatanas, mais eficientes. E, por último, mas não menos espantoso, somos cordados, um grupo que sobreviveu mesmo à justa no Câmbrico, em competição com os artrópodes,"
Tudo isto a ser verdade, não é a MINHA verdade...
Vejo claramente a grande evolução tecnológica, que vai aumentando consoante a necessidade e a "fartura" de alguns... e digo fartura, pois que, e dou apenas um pequeno exemplo; Enquanto uns pensam em acabar com a escrita e usar só os computadores nas escolas, outros há que, não tem escola, nem livros, nem comida, nem sonhos...
As desigualdades, o desaproveitamento e falta de respeito pela Natureza, a ambição cada vez mais desmedida e egoísta, a falta de amor pelo "outro", tudo nos leva a uma caminho que desagua num buraco sem fundo.
Em vez de evoluir o homem tende a regredir. Se eu acreditasse na teoria acima descrita, de que descendemos de tanto animal irracional, diria que qualquer dia rastejaremos na Terra que não respeitamos.
Tomara que o homem, que já não evolui fisicamente à muito tempo, consiga evoluir espiritualmente, a tempo de evitar uma tragédia, onde serão eles a raça extinta....
Ou será que após a extinção do homem, renascerá outro ser mais Amoroso, Tolerante, conhecedor da verdadeira razão de VIVER...?
Rosinda
Era final de Inverno...
Mais um ano havia passado e não se chegava a nenhuma conclusão. Os partidários de algumas facções,dia após dia, perdiam-se em intermináveis discussões sobre esta ou aquela candidata, sem chegarem a um consenso.
Decantava-se a beleza da papoila, as qualidades da alfazema, o perfume dos cravos, as virtudes de pureza e humildade de lírios e violetas, tudo em vão.
Num canto despretensioso do mundo, onde as espécies vegetais cresciam silenciosamente, um pequeno arbusto tratava da sua luta diária pela sobrevivência, alheio a toda a sorte de discussões.
Conformado com a sua forma tosca retorcida, prenhe de espinhos pontiagudos e consciente de que nunca alcançaria a beleza de um dente-de-leão, acostumara-se a ser desprezado e humilhado, sem no entanto deixar de prestar atenção às pequenas criaturas que dependiam da sua existência para poderem sobreviver. A elas dedicava toda a sua vida emprestando a segurança do seu tronco e ramos para abrigar insectos das chuvas e das ventanias.
Era feliz, pois se não tinha a beleza, tinha a utilidade e isso lhe bastava.
Naquela manhã fria de final de invernia, ainda não totalmente desperta do sono, a plantinha rude viu despregar do céu uma linda estrela cor de prata.
Sorrindo acompanhou-lhe a trajectória em arco-íris perfeito pelo céu escuro. Descendo, descendo, em direcção à floresta ainda adormecida.
Era tão suave e linda aquela forma, que, instintivamente , todos na floresta, árvores, arbustos, pássaros e flores, acordados pela luz repentina, curvavam-se para vê-la passar.
A estrela flutuou entre sorrisos, agradecendo a simpatia da floresta, até chegar perto do arbusto cheio de espinhos. Aproximou-se lentamente da plantinha e falou-lhe docemente:
Não te inscreves-te no concurso da rainha das flores, por isso vim pessoalmente buscar-te...
Mas , senhora, gaguejou a planta, eu...?
Como posso aspirar a ser rainha de qualquer coisa não vês como sou feia?
O Senhor da Vida ordenou-me que viesse buscá-la...
Se esse é o seu desejo aqui me tens senhora...
E partiram deixando atrás um rastro de luz, na direcção do conselho das flores.
As demais candidatas riram-se da pretensão daquele feio arbusto.
A plateia silenciou quando entrou no ambiente a Primavera, anunciada pelo som de mil clarins. O arbusto espantado, reconheceu a estrela que o trouxera até ali.
Então senhores conselheiros, questionou a Primavera, o Senhor da Vida deseja saber se já encontraram a legítima representante do seu Reino.
Não senhora, estávamos a decidir quando fomos interrompidos pela vaidade dessa planta que aí está, sem qualidades. Veja, que ousadia!
A Primavera voltou-se para a plantinha que chorava envergonhada e humilhada e perguntou-lhe:
O que mais desejas nesta vida?
E a planta respondeu entre lágrimas:
Amar, amar e ser amada...
A primavera então, tocou nos galhos espinhosos, e, logo botões surgiram dos galhos seminus, abrindo-se em mil pétalas sedosas, de perfume inesquecível.
Qual é o teu nome? Perguntaram todos.
Eu sou a rosa...
Quando o Amor tocar os espinheiros do mundo, as rosas rebentarão em cada alma...
Desconheço o autor
Bom fim de semana para todos.
Rosinda
Recebi este selinho da minha amiga Lua do céu Agradeço. Gosto bastante dela, acho-a uma amiga muito fixe, já não só virtual, pois que a conheci pessoalmente. É de uma simplicidade única e muito genuína. é pá estou para aqui a falar da Lua e tenho mas é que falar de mim... coisa sem grande interesse, mas vamos lá:
1- Comecei a escrever nos blogs há dois anos e foi muito bom para mim. Era uma altura difícil da minha vida (que nunca foi fácil) e por aqui encontrei pessoas que me deram a mão e me ajudaram a levantar. Apesar de algumas já não fazerem parte do meu perfil e da minha vida, continuam num cantinho do meu coração. Obrigada.
2- Não sou uma pessoa rancorosa, mas aprendi com a vida a evitar problemas. Portanto evito tudo o que me prejudica, inclusive relacionar-me com pessoas que não consigo compreender e que não me compreendem. Gosto da simplicidade.
3- Detesto profundamente mentiras. Descobrir que fui enganada, ou que tentem fazer de mim, "lorpa".
4- Gosto de arrumação, o mais possível de organização.
5- Gosto de me levantar cedo e espreguiçar-me à janela, respirar fundo, tomar o meu café e fumar o meu cigarro calmamente, ouvindo os passarinhos nas árvores.
6- Adoro o mar, especialmente no Outono e se cair uma chuva miudinha... maravilha!
7- Não sou muito apreciadora destes selinhos e desafios, mas pela amizade e carinho de quem os manda, participo sempre...
Como temos afinal amigos em comum, para que não os mande para as mesmas pessoas, deixo-vos a todos à vontade para o levarem.
Afinal nem custa tanto assim falar um pouco de nós...
Beijinho
Rosinda
Aqui na minha janela...