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Haverá talvez outros valores, nascidos aqui em Guimarães. Mas estes são para mim referencias de que nos devemos orgulhar. Assim hoje deixo explícita a minha admiração por eles. Gostaria que quem organizou a agenda cultural para Guimarães Capital Europeia 2012, tivesse valorizado e projectado estes jovens, também eles símbolos culturais a destacar. Não foram convidados, o que é uma pena...
Com 21 anos, ganhou já vários prémios. Tendo iniciado os seus estudos musicais de piano aos cinco anos de idade, Pedro Emanuel Pereira terminou o curso básico e o curso complementar de piano na Companhia da Música, em Braga, e na Academia de Música de Guimarães, na classe de piano do Pr. Marian Pivka, com a classificação máxima de 20 valores.
Desde 2007 é membro da EMCY (European Music Competitions for Youth), sendo assiduamente convidado a participar em diferentes festivais de música na Europa. Actualmente frequenta o Conservatório Tchaikovsky, de Moscovo, na classe da pianista Vera Gornostaeva, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
Pedro Emanuel Pereira actuou em auditórios como o Teatro Victoria Eugénia e o Auditório Kursaal, em San Sebastian, o Auditório Enrique Granados, em Barcelona, e mais recentemente teve a sua primeira performance na Sala Rachmaninov do Conservatório Tchaikovsky, em Moscovo. Em Portugal, deu o concerto de abertura do ciclo de piano de 2008 da Casa da Música do Porto.
Sofia Escobar, quase dispensa apresentação. Foram públicas as suas palavras:
"Desiludida e, acima de tudo, triste". É assim que a atriz Sofia Escobar, "nascida na cidade-berço", expressa a sua indignação por não ter sido convidada a integrar o programa Guimarães Capital da Cultura 2012.
Acrescentando ainda:
"Irei cantar em Guimarães, seja como for. Vai acontecer mais cedo ou mais tarde, nem que seja num espetáculo produzido por mim e pela minha equipa.
"Nunca é tarde para mudar algo na nossa vida.
Creio que devemos estar felizes, por estar vivos, por poder sorrir, por poder oferecer a nossa mão a alguém que precise de ajuda para se erguer.
Não guardem rancores, nem ódios, nem vinganças... esqueçam.
Vivam o dia de HOJE como se fosse único na vida..."
Palavras de uma amiga que não esqueço, a quem mando um grande abraço.
Para todos desejo um Bom fim de semana.
Rosinda
Era Dezembro, mais propriamente dia vinte e dois, perto, muito perto do Natal. Decorria o ano de 1983 e estava um dia frio.
Não esperava pela visita de minha irmã. Vivia ainda longe, numa aldeia chamada Carrazeda de Ansiães que pertence ao Conselho de Amarante mas que, por essa altura e sendo a estrada cheia de curvas tinha muita neve. Estando ela grávida de mais de sete meses, não era suposto que me pudesse bater à porta nesse dia.
Já por essa altura o marido da minha irmã estava emigrado na Arábia Saudita, onde viria a morrer anos depois, vitima de acidente de trabalho. Morreu electrocutado aos trinta e cinco anos.
Com o marido ausente era portanto a nós que recorria quando surgia algum problema. E era aqui em Guimarães que estava a ser seguida por um Obstetra.
Quando abri a porta e a vi com os dois filhos pela mão, soube logo que algo se passava. Tinha entrado em trabalho de parto.
Tranquilizei-a, afinal já tinha sete meses de gestação e tudo iria correr bem. Depois da ida ao médico, foi internada e a menina nasceu.
Prematura, com um quilo e trezentas gramas e muito pequenina, mas aparentemente bem de saúde. Nesse Natal, tivemos uma prenda com que não contávamos...
Esteve cá em casa duas semanas após o nascimento da menina, depois voltou para casa.
Voltou duas semanas depois, a menina não estava bem, tinha perdido peso, estava muito amarela e vomitava. Levei-a ao pediatra dos meus filhos. Achava que era competente e que estaria em boas mãos.
Depois de alguns exames verificou-se que a menina tinha Icterícia em estado muito adiantado. Na opinião do médico, que me chamou a outra sala para me dizer que, ou morria, ou ficava com deficiência mental. E como vou dizer isso à minha irmã?... Encolheu os ombros.
Apanhada de surpresa, não tive palavras que conseguissem suavizar a notícia, mas não estava conformada. Se eu própria tinha tido Icterícia quando nasci e não morri, nem fiquei anormal, quase trinta anos depois a medicina não evoluiu?
Foi tudo muito rápido, tranquilizei a minha irmã e fomos com o bebé para Braga. Eu tinha ouvido falar de um pediatra que era fantástico e que atendia no Hospital de S. Marcos. Diziam-me na altura que tinha um senão, o dito pediatra era muito mal educado. Quando o conheci, achei-o realmente, pouco simpático, roçando de perto o grosseiro. Mais tarde sabendo por ele que tinha perdido uma filha, verifiquei que era tão só, um revoltado...
A bebé tinha que ficar internada e ligada a uma máquina para limpar todo o sangue. A minha irmã não fazia descontos para a Segurança Social e eu com receio da recusa de internamento, fiz a ficha com dados falsos, dizendo que a menina era minha filha. Único "crime" que cometi na minha vida. Foi como é lógico descoberta a fraude algum tempo depois.
Nunca mais recebi abono dos meus filhos e fiquei sem assistência médica durante um ano e seis meses. Não foi apresentada queixa cível, porque umas amigas assistentes sociais, intercederam com um pedido de clemência. Mas a minha menina salvou-se e voltou para casa.
Olhei por ela durante alguns meses, porque na aldeia onde a mãe vivia, não havia a possibilidade de ela continuar os tratamentos.
Aos poucos foi crescendo, saudável, graças a Deus.
E assim vos apresento a Marta, minha sobrinha e afilhada de baptismo e agora de casamento. Na fotografia em baixo, onde ela está ao meu colo, o menino que está ao lado é o Marco, irmão dela.
Ainda não tinha quatro anos quando perdeu o pai, mas foi sempre uma menina exemplar. Muito calma e meiga e muito responsável.
Na escola conheceu o Rui e começaram a namorar. Os anos passaram, fizeram ambos a faculdade em cursos diferentes. Ele Eng. do Ambiente, ela Economista. Ambos a trabalhar, namorados durante anos, resolvem viver juntos.
"Trabalho e Descanso na Justa Medida"
Hoje tive um dia pequeno para tanto que tinha para fazer. Amanhã vai ser um dia grande, que espero corra muito bem.
BOM FIM DE SEMANA PARA TODOS
Estou cansadinha, doem-me os joelhos, pois estive ajoelhada algumas horas. Não estive a rezar, não senhor... estive a forrar uma cabeceira de cama feita com um caixilho de espelho. E garanto que ficou muito bonita.
Este espelho, antes de ter este caixilho prateado, tinha um de madeira igual ao móvel, antigamente castanho, agora mandado lacar de branco, tal como toda a mobília de sala. Acontece que o caixilho anterior era muito bonito e como era necessária uma cabeceira de cama para o quarto de hospedes, surgiu a ideia. E de quem se lembraram para dar forma à ideia? Da tia Maria, claro! Ou seja eu...
Assim comprado o tecido, espuma e outros produtos necessários, lá vou eu rumo a Braga, que é onde mora a minha sobrinha, que como já disse casa no sábado.
Olhei para a coisa e vai daí depois de pintado em tons de cinza metal, com cinco camadas de espuma e um tecido bem escolhido, fiz uma cabeceira que ficou muito bonita.
Vejamos...
Estes salpicos que se vêm na fotografia, são pequenos fios dourados que proliferam por todo o tecido e que dá um efeito muito mais bonito do que parece na foto. Até porque, fotografias, embora goste muito, não é a minha praia...
Fica também a foto de uma das cadeiras que forrei. Anteriormente eram de couro cámel, agora são em tecido aveludado castanho chocolate.
E assim se transforma o "velho" em novo. Embora não fosse uma questão de dinheiro, a minha sobrinha quis dar vida a uma mobília que tem valor estimativo e garanto que ficou muito bonita.
Bem, o prometido é devido e cá estou eu para mostrar a minha obra. Confesso que além de um vestidito que fiz no Verão passado e alguns arranjos que foram necessários, à muito que não costurava. Durante anos foi a minha profissão. Assim podia ganhar dinheiro em casa e cuidar dos filhos. Tenho o curso de Corte e Costura que tirei por prazer e por gosto, sem pensar que me viria mais tarde a ser muito útil.
Aqui fica portanto o que foi o resultado de alguma horas de trabalho.
Gosto muito do casaco, apesar de a minha filha dizer que parece (um bicho morto). Deu um pouco mais de trabalho pelo pormenor do folhinho de tule e fitinhas de cetim. Este tecido é uma espécie de malha peluda, bastante difícil de trabalhar. Mas com paciência faz-se.
Amanhã rumo a Braga, para forrar a cabeceira da cama do quarto de hospedes da noiva. Já forrei os acentos das cadeiras da sala e ainda faltam uns "pufes", que ficarão para depois do casamento. Gosto de me sentir ocupada, especialmente com trabalhos que gosto de fazer.
Agora vou comer umas codornizes fritas que fiz para o jantar.
Continuação de boa semana para todos
Rosinda
Ontem, aconteceu algo que me fez pensar e fazer uma retrospectiva do que é, ou se tem deveras alguma importância o meu blog. E quando digo importância, refiro-me claro aos "outros" porque para mim tem, ou já teria deixado de andar por aqui.
Confesso que, apesar de ter um blog de culinária, outro de poesia, outro de imagens que faço por entretenimento e, ainda outro de humor, este é sem dúvida o primeiro e aquele onde mais expus a minha vida pessoal.
Já tem quase três anos e nunca esteve em destaque na plataforma do sapo, nunca dei demasiada importância a isso. Contudo não sou hipócrita e várias vezes já pensei que até me daria prazer. Tanto mais que, até já tive um comentário do Pedro, por isso, penso que sabem que este blog existe. Enfim, talvez um dia...
Voltando ao inicio penso que quem me lê ainda recordará que foi por intermédio do blog, convidada a ir à TVI para falar do Síndrome de ninho vazio.
Assim e porque realmente a Internet e nomeadamente no caso, os blogs, dão-nos a conhecer e levam a nossa mensagem boa ou má.
E mais uma vez fui convidada para ir à televisão. À SIC, ao programa da Júlia.
Desta vez por causa do meu blog de culinária http://olarosamigoseeu.blogs.sapo.pt O programa vai ter uma rubrica nova de culinária a começar dia 18.
Gostaria de ter aceite o convite, não me é possível nessa altura, pois tenho o casamento da minha sobrinha e afilhada a 21 e como sou madrinha, tenho alguns preparativos que terei de fazer. Por nada neste mundo perderia esse privilégio, esta menina agora mulher, nasceu com 1quilo e fui eu que cuidei dela até aos 6 meses. Um dia eu conto a história.
Mas ficou em aberto a possibilidade de ir ao programa da SIC noutra altura, o que farei com muito gosto. Terão com certeza muito por onde escolher, pois aqui no sapo há blogs de culinária fantásticos.
Portanto chego à conclusão de que o mundo dos blogs é afinal uma janela aberta ao mundo.
E nesta janela, há histórias de amor, de amizade, de sonho, de saudade, de lágrimas e realidade... Nesta janela há verdade!