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“Na vasta imensidão deste dia, o absoluto presente é a nossa maior inspiração”.
(Desconhecido)
Cada dia nasce esplendoroso, depende apenas de nós o esforço de o fazer valer a pena...
Óptimo Fim de semana!
Como é que uma pessoa que nasceu na Póvoa de Lanhoso, acaba por passar a sua meninice no Alentejo?
O meu pai era Encarregado de Obras Públicas e foi mandado para ajudar a fazer a Barragem de Santa Clara a Velha. Considerada à época a maior Barragem da Europa. Por lá estivemos alguns anos.
Engraçado como podem ficar registadas certas coisa na nossa memória durante tantos anos...
Eu "beijo" o cu à vaca! Eu "beijo" o cu à vaca! Galegas! galegas! Vós sois galegas!
Era assim que nos tratavam a mim e à minha irmã durante o recreio escolar. Chegamos até a ser apedrejadas. Tudo isto claro, porque éramos do Norte. As crianças por vezes podem ser muito mazinhas, é claro que depois de uns confrontos físicos com a "Maria rapaz" que era eu, tudo foi ao lugar e depressa começamos a ser respeitadas.
Foi por aqui que me apaixonei pela primeira vez... tinha treze anos e ele quinze. Amor proibido pelo meu pai que algumas vez me bateu, mas que mantínhamos às escondidas, deixando cartinhas de amor escondidas debaixo de uma pedra... belo e inocente amor. Mas não resistiu às contrariedades da vida, mas ainda durou quase dois anos... Depois mudamos de sítio, seguindo cada um um rumo diferente. Coisas de crianças.
Ficam mais algumas fotografias de um dia que foi muito especial para mim. Obrigada David e Ana por me o terem proporcionado.
A quem passar por aqui deixo a ideia, visitem este lugar, aproveitem que estão perto e desfrutem da beleza da Serra de Monchique, vale a pena.
Estava tudo como eu me lembrava, os mais de quarenta anos passados entretanto em muito pouco alteraram a pequena Aldeia Alentejana, Santa-Clara-a-Velha.
Logo à entrada somos recebidos por um pequeno largo com a Igreja. Muito branquinha...
O dia estava cinzento e brindou-me com muitas nuvens. Um céu muito bonito...
Estou de volta a este cantinho. Não sei se por muito tempo, não o posso prever, os meus sentimentos e vontades mudam. Há coisas que até de mim eu escondo. Por agora, estou por aqui.
Continuo sem fumar desde Setembro, sinto-me vitoriosa. Eram mais de 40 anos de tabaco, achei sempre que morreria com o cigarro na mão!
Passei metade do mês de Março e grande parte de Abril sempre em casa, quase reclusa, pois até de ir à varanda estava proibida. é verdade! Depois de ter retirado em cirurgia a laser uns "sinais" que se lembraram de crescer no rosto, apanhar um raiozinho de sol era impensável. Apenas saia para ir ao médico no Porto uma vez por semana, toda tapada e sempre de manhã. Depois disso e ainda com muito cuidado, fui ver o meu filho ao Algarve. As saudades apertavam (não o via desde o Natal) e ele fazia anos a 11 de Maio, assim no fim de Abril rumei ao encontro dele e de alguns momentos bem felizes.
No dia 1 de Maio ele e a minha nora, proporcionaram-me uma viagem que há muito desejava fazer...