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Era uma vez... Uma pessoa, muito simples mas que adorava pedras. Podiam ser pedras coloridas, toscas ou com formas, bonitas ou menos bonitas, gostava imenso de guardar todas as pedrinhas que ia encontrando e lhe chamavam a atenção.
Um dia nem queria acreditar... Encontrou a mais bela pedrinha que já tinha visto! Ela tinha cor, muita beleza, brilhava como mais nenhuma, enfim era maravilhosa.
Todos os dias essa pessoa pegava nas sua pedras, falava com elas e gostava de lhe tocar e olhando para elas, via as diferenças, mas todas tinham igual valor. Todas menos aquela, tão linda e cheia de brilhos incandescentes.
Mas... de cada vez que tentava aproximar-se e tocar na linda pedra, acontecia sempre qualquer coisa! Ou se cortava, ou a pedra lhe resvalava para o chão, partindo sempre um pouco, estava até já mais pequena.
Será pelo seu feitio um pouco esquinado? Pensou a pessoa? Não posso continuar a tê-la assim! Ou me aleija... ou se despedaça ...!
Pensou então, em última tentativa de continuar a ter a sua pedra mais linda, levá-la a um artesão para que a lapidasse.
Sabe senhora... disse o artesão; é muito linda a sua pedra, de entre o género nunca vi nenhuma tão bonita, mas não posso fazer nada... se tentar lapidar ela vai partir! Não é uma pedra preciosa, é vidro! A senhora nem queria acreditar, vidro com essa beleza...? Não pode ser!Pode lapidar! Eu tenho a certeza que vai ficar linda, brilhante e suave. O artesão fez-lhe a vontade, logo a pequena pedra se partiu em mil pedaços, pois não tinha qualidade para ser lapidada. Olhou triste para os pequenos pedaços de pedra e foi embora com a certeza que aprendera uma grande lição.
Voltou a olhar com mais atenção para as suas pedrinhas menos brilhantes, mas mais seguras e verdadeiras.
História inventada por: Rosinda