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Diminua o Passo…
(autor desconhecido)
Alguma vez já observou crianças num carrossel?
Ou ouviu a chuva a bater no chão?
Alguma vez já seguiu o vôo errático de uma borboleta?
…ou fixou o olhar no sol no crepúsculo?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa… o tempo é curto, a música vai acabar.
Você corre através de cada dia voando?
Quando você pergunta “Como vai?” Você escuta a resposta?
Quando o dia finda, você fica deitado na cama, com os próximos afazeres rolando por sua cabeça?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa…
…o tempo é curto, a música vai acabar
Você disse alguma vez a uma criança: “Vamos deixar para fazer isto amanhã?” E na sua pressa, não viu a tristeza dela?
Perdeu contacto, deixou uma boa amizade morrer porque nunca tinha tempo para ligar e dizer “Olá” ?
É melhor você diminuir o passo.
Não dance tão depressa…
...o tempo é curto, a música vai acabar…
Quando você corre tão depressa para chegar a algum lugar, você perde metade da satisfação de chegar lá.
Quando você se preocupa e se apressa em seu dia todo, é como se fosse um presente que não foi aberto… um presente jogado fora!
A vida não é uma corrida…
… Leve-a mais devagar…
… Ouça a música…
… Antes que a canção ACABE!
Bom fim de semana!
Hoje o dia foi de silêncio aqui pelo bairro. Havia tristeza no olhar de todos os moradores e a Igreja foi pequena para tanta gente, apesar de ser enorme.
Mas a vida continua e o tempo , esse SENHOR que tudo pode, fará esquecer esta jovem mulher, que teve a "coragem" ou a "cobardia" de se matar.
Mas olhando para o resto das notícias aqui de Guimarães, não pude deixar de ler algo que me faz pensar o quanto o mundo anda às avessas...
Enquanto há gente a suicidar-se por falta de emprego e conseguintes problemas inerentes, segundo o Sr.. Variador do pessoal da Câmara 600 empregados da mesma, faltaram ao trabalho no ano de 2010, vinte mil dias, é isso mesmo...! 20.000 dias!!!!!!!!! Ver aqui
Guimarães Capital Europeia da Cultura, mas ainda assim também capital de muita "trampa", onde o desemprego é enorme, há quem se "balde" desta maneira...
Nós assim vamos andar para a frente? Só se for como o caranguejo!
Rosinda
Mais uma vez a minha cidade vê uma mulher ainda jovem acabar com a vida. Desta vez tocou-me mais de perto, pois era prima da minha cunhada. Os pais vivem cá no bairro e eu conheço-a desde criança.
Pedes-me um tempo para balanço de vida,
mas eu sou de letras, não me sei dividir
para mim um balanço é mesmo balançar
balançar até dar balanço e sair...
Pedes-me um sonho para fazer de chão,
mas eu desses não tenho, só dos de voar
e agarras a minha mão com a tua mão
e prendes-me a dizer que me estás a salvar.
De quê?
de viver o perigo
De quê?
de rasgar o peito
Com o quê?
de morrer
Mas de quê, paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver o que a noite esconde
É não ter nem sentir o vento ardente
a soprar o coração...
Pensa em mim dentro das mãos fechadas
o que cabe é pouco mas é tudo o que temos
esqueces que às vezes quando falha o chão,
o salto é sem rede e tens de abrir as mãos.
Pedes-me um sonho para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte se volta a colar,
e agarras a minha mão com a tua mão e prendes-me
e dizes-me para te salvar.
De quê?
É noite serrada. O sono deu lugar a uma saudade sempre presente, mas que por algum tempo tinha esquecido. Brincas-te comigo como se ainda fosses pequeno, assim acordei sob o teu olhar carinhoso e o teu sorriso emocionado, já tocado pela saudade da partida. Um gracejar na tentativa de controlar emoções, um beijo, um sorriso, um até breve, meu filho...
Revirei-me na cama, duas horas de sono, talvez volte a dormir... sabia que não ia conseguir, mas tentei.
Pouco tempo depois levantei-me, tomei café, fumei um cigarro e olhando a noite escura como breu, pensei:
Os meus filhos cresceram tão depressa, o tempo voa...
Rosinda
O autor Leo Buscaglia foi certa vez convidado a ser jurado de um concurso numa escola, cujo tema era: "A criança que mais se preocupa com os outros".
O vencedor foi um menino cujo vizinho - um senhor de mais de oitenta anos - acabara de ficar viúvo.
Ao notar o velhinho em seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.
Quando voltou para sua casa, a mãe perguntou-lhe o que dissera ao pobre homem.
- Nada - disse o menino - Ele tinha perdido a sua mulher e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a chorar.
(foto tirada por mim)
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas
que já tem a forma do nosso corpo;
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la,
Teremos ficado, para sempre,
à margem de nós mesmos."
Fernando Pessoa